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Na Trilha da História faz uma releitura da vida de Maria Bonita

Saiu no site EBC

 

Veja publicação original: Na Trilha da História faz uma releitura da vida de Maria Bonita

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Biógrafa Adriana Negreiros desmitifica a figura da esposa de Lampião como uma “Joana D’Arc” da caatinga e revela atos de violência sofridos por outras cangaceiras

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Na Trilha da História desta semana dedica-se a lançar um novo olhar sobre a vida de Maria Bonita, que em 1929 tornou-se a primeira mulher a entrar para o cangaço. A entrevistada desta semana é a jornalista Adriana Negreiros, autora do livro “Maria Bonita – Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço”, lançado pela Editora Objetiva.

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Adriana Negreiros, autora de "Maria Bonita - Sexo, violência e mulheres no cangaço"

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A biógrafa mostra que a cangaceira não foi uma espécie de “Joana D’Arc” da caatinga, em referência à francesa que pegou em armas no século XV para defender seu país contra a Inglaterra. Na verdade, Maria Bonita não participava das batalhas, mas foi uma guerreira no sentido metafórico da palavra, já que convivia com situações dificílimas para uma mulher.

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Livro "Maria Bonita - Sexo, violência e mulheres no cangaço", de Adriana Negreiros

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Um exemplo é o parto, sem qualquer tipo de estrutura, da filha Expedita. Sem condições de cuidar de um bebê em meio à vida nômade dos cangaceiros, Maria Bonita deu a menina para uma outra família criar. Durante a entrevista, Adriana ainda mostra que outras cangaceiras, companheiras de Maria Bonita, passavam por constantes situações de violência, como estupros e raptos.

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Trilha Sonora

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Confira a trilha sonora deste episódio: “Acorda, Maria Bonita” (domínio público / interpretação de Volta Seca); “Mulher Rendeira” (domínio público / interpretação do grupo Pé de Cerrado); “A História de Lampião” (composição de Onildo Almeida / interpretação de Marinês); “Maria Cangaceira” (composição de Téo Azevedo / interpretação de Luiz Gonzaga); “Maria Bonita” (composição e interpretação de Zé Geraldo); “História de Lampião” (composição de Severino Ramos e Jackson do Pandeiro / interpretação de Jackson do Pandeiro); e “O Sertão precisa é disso” (composição e interpretação de Alceu Valença).

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Confira os horários do programa:

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Sábado, 16h: Rádio Nacional FM Brasília 96,1 MHz, com reprise na quarta-feira, às 23h; Sábado, 11h: Rádio Nacional AM Brasília 980 kHz; com reprise no domingo, às 11h; Sábado, 6h: Rádio Nacional do Rio de Janeiro 1.130kHz; Sábado, 18h: Rádio MEC do Rio 800kHz, com reprise no domingo, às 7h; Sábado, 13h (horário de Brasília): Rádio Nacional da Amazônia 11.780kHz e 6.180kHz em rede com a Rádio Nacional do Alto Solimões AM 670 kHz, FM 96,1 MHz, com reprise no domingo, às 6h.

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O Na Trilha da História é apresentado pela jornalista Isabela Azevedo. Sugestões para o programa podem ser enviadas para culturaearte@ebc.com.br.

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Os áudios do Na Trilha da História podem ser disponibilizados para retransmissão, sem fins comerciais, por meio da licença Creative Commons CC BY-NC-ND. Esta licença permite que os programas sejam retransmitidos desde que não sejam editados e mantenham o crédito da Rádio Nacional e da Rádio MEC – Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Em caso de interesse, basta enviar um e-mail para culturaearte@ebc.com.br. Os áudios do Na Trilha da História podem ser disponibilizados para retransmissão, sem fins comerciais, por meio da licença Creative Commons CC BY-NC-ND. Esta licença permite que os programas sejam retransmitidos desde que não sejam editados e mantenham o crédito da Rádio Nacional e da Rádio MEC – Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Em caso de interesse, basta enviar um e-mail para culturaearte@ebc.com.br.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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