Saiu no site EFE
Veja publicação original: Quase 6.000 mulheres morrem anualmente nas Américas por causas ligadas à gravidez
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Em 2016, o Brasil encabeçou o ranking de número de óbitos maternos registrados por ano com 1.841 mortes de mães por motivos ligados à gravidez
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Cerca de 6.000 mulheres morrem a cada ano nas Américas por causas relacionadas com a gravidez, de acordo com um relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPS) divulgado nesta quarta-feira.
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O Brasil, com 1.841 mortes de mães por motivos vinculados à gravidez, se situou em 2016 no topo do ranking do número de óbitos maternos registrados por ano, enquanto o México, com 812, se encontra em segundo lugar.
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Apesar destes números, a OPS, que estuda uma região que abrange mais de um bilhão de pessoas, argumentou que há países, como os Estados Unidos, que alcançaram níveis “muito baixos” de mortalidade materna.
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O estudo também revela que as mães no continente americano têm, em média, dois filhos, longe das altas taxas de algumas nações africanas.
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Outro dos focos analisados pela OPS são as principais causas de morte nas Américas.
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Segundo os últimos dados, as doenças cardíacas, o câncer e os acidentes vasculares cerebrais superam as doenças transmissíveis como principais motivos de mortes na região.
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Em todo o continente americano, a taxa de mortalidade por doenças não transmissíveis é de 427,6 pessoas por cada 100.000 habitantes, sete vezes mais alta que a taxa de mortalidade por doenças transmissíveis, que é de 59,9 pessoas por 100.000 habitantes.
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Em 2017, a região da América Latina e do Caribe notificou aproximadamente 580.000 casos de dengue (44% deste total no Brasil), mais de 31.000 casos de hanseníase (quase 90% no Brasil) e mais de 13.800 de cólera (99% dos casos no Haiti).
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Por outro lado, a taxa de diagnóstico de HIV foi de 14,6 pessoas por cada 100.000 habitantes em toda a região, e para cada novo diagnóstico de HIV entre as mulheres, houve 3,6 entre os homens.
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A análise sobre a saúde na região também constatou que 13% dos adolescentes consomem tabaco, uma porcentagem que varia entre os países, de um mínimo de 3,8% no Canadá a 25% no Chile e em Dominica.
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Além disso, a OPS ressaltou que no continente americano há 18 médicos, 59,7 enfermeiras e 6,7 dentistas para cada 10.000 habitantes e que o gasto público em saúde como porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) é de 5% em média em toda a região.
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A OPS, que faz parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), avalia as condições sanitárias e diferentes parâmetros de saúde das Américas desde 1902.
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