Saiu no site G1
Veja publicação original: Mais de 7 mil mulheres são agredidas em MT entre janeiro e setembro
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No mesmo período, 61 mulheres foram assassinadas, vítimas de feminicídio. Para a Defensoria Pública, a falta de prioridade nas delegacias especializadas é um problema a ser vencido.
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Por Renata Santos
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Entre janeiro e setembro deste ano, mais de sete mil mulheres denunciaram terem sido agredidas em Mato Grosso. No mesmo período, 61 mulheres foram assassinadas, vítimas de feminicídio no estado.
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Para a Defensoria Pública, a falta de prioridade nas delegacias especializadas é um problema a ser vencido.
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Ao todo, seis delegacias especializadas para a proteção da mulher funcionam.
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“Em Cuiabá, a Delegacia de Defesa da Mulher, funciona também como do idoso e da idosa. Os números mostram que as mulheres ainda são mais agredidas e vulneráveis dentro da sociedade, então precisamos que essas delegacias sejam prioridades”, disse.
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A psicóloga Joselita Alcantâra, que atende mulheres vítimas de violência há 15 anos, afirma que em muitos casos a mulher quando chega na delegacia é tratada como se estivesse contribuído para a agressão.
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“Ainda tem pessoas que perguntam para essas mulheres o que ela fez, para o homem agredi-la ou porque ela continuou casada, já que ele agride dessa forma”, contou.
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Feminicídio
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Os casos de feminicídio em 2017 aumentaram 55,1% em Mato Grosso em comparação com os crimes registrados em 2016, segundo o 12º Anuário Brasileiro de Segurança.
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Entre janeiro a setembro deste ano, 61 mulheres foram assassinadas em Mato Grosso.
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O feminicídio é um crime de gênero cometido contra mulheres, quando há violência doméstica e familiar, e menosprezo ou discriminação à condição da mulher. A lei foi incluída no Código Penal como uma modalidade de homicídio qualificado e entrou em vigor no dia 9 de março de 2015.
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