Saiu no site ONU BRASIL
Veja publicação original: Ativistas negras conhecem esforços da ONU contra racismo e desigualdades
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Em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a Articulação de Negras Jovens Feministas (ANJF) levou para a Casa da ONU, em Brasília, cerca de 40 ativistas de todo o Brasil. As visitantes puderam conhecer o trabalho do organismo internacional em áreas como saúde sexual e reprodutiva, combate ao racismo e direitos humanos.
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Em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a Articulação de Negras Jovens Feministas (ANJF) levou para a Casa da ONU, em Brasília, cerca de 40 ativistas de todo o Brasil. As visitantes puderam conhecer o trabalho do organismo internacional em áreas como saúde sexual e reprodutiva, combate ao racismo e direitos humanos.
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Dos dias 16 a 18 de novembro, o grupo participou de um workshop sobre o papel da ONU no país. As ativistas reuniram-se com o representante do UNFPA no Brasil, Jaime Nadal, que explicou o trabalho do fundo. Segundo o dirigente, a agência atua a partir da premissa de que a igualdade de gênero e o atendimento às necessidades em educação e saúde, incluindo saúde reprodutiva, são pré-requisitos para se alcançar o desenvolvimento sustentável.
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“Para isso, e também considerando as disparidades e desigualdades já conhecidas no Brasil, o UNFPA trabalha a partir das orientações expressas nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (da ONU)”, disse o especialista.
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As jovens também conheceram a campanha Vidas Negras, uma iniciativa das Nações Unidas pelo fim da violência contra a juventude afrodescendente brasileira. Segundo o Índice de Vulnerabilidade Juvenil de 2017, que avalia violações contra indivíduos de 15 a 29 anos, a chance de uma jovem negra ser vítima de homicídio é 2,19 vezes maior quando comparada à de uma jovem branca.
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Para a oficial de programa de Gênero e Raça do UNFPA, Rachel Quintiliano, é preciso a mobilização de toda a sociedade para que o racismo seja reconhecido e superado. “Nós precisamos reconhecer e compreender a ação sofisticada do racismo e construir estratégias para a superação de suas consequências e das desigualdades”, afirmou.
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As ativistas aprenderam ainda sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), um conjunto de metas para eliminar a fome e a pobreza, diminuir as desigualdades, promover educação de qualidade e empoderar meninas e mulheres até 2030.
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A atividade na Casa da ONU foi fruto do apoio institucional e financeiro do UNFPA à Articulação de Negras Jovens Feministas. A parceria visa ampliar as capacidades das ativistas, a fim de aumentar sua incidência política na agenda dos direitos humanos.
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Para Thanísia Cruz, integrante da ANJF, a colaboração com uma agência das Nações Unidas faz com que os discursos e a participação política das jovens se tornem mais qualificados. “Nós somos uma articulação nacional, então perceber que não estamos sozinhas é muito importante”, disse.
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