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Veja publicação original: Relacionamentos tóxicos? Mas como sair desse barco?
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Com toda certeza, já falei sobre isso por aqui: a tal da violência doméstica! Ela aflige lares dos mais diversos, desde os mais humildes até os que são cheios de bens materiais e status na sociedade. A violência doméstica não tem lugar, não tem classe e não tem cor. Diariamente, mulheres são alvos de agressões que, nem sempre, se dão somente em tapas, chutes e tentativas de assassinatos, mas também são compostas por atos de humilhação, danos patrimoniais e morais. Essa explicação não sai de moda, infelizmente, porque ainda temos muito para avançar! Por isso, nessa semana esse foi meu tema de trabalho junto aos alunos. Infelizmente, ainda tenho que falar sobre isso e não vejo, talvez nem esteja aqui para ver isso em vida, a hora dessa situação acabar. Mas tenho notado, em minhas reportagens por aí, que a violência doméstica está, semanalmente, sendo temática das queixas na polícia. E não é só uma queixa, não, são várias! Sem contar as mulheres sem coragem de denunciar (…).
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Nas conversas que mantive com os adolescentes, tratamos bastante sobre o tema. Informei que muitas vezes isso pode não estar acontecendo conosco neste exato momento da vida, mas que, pode ser, sim, que um dia isso venha a acontecer. Precisamos estar atentos (não só as mulher, mas os homens também) aos relacionamentos tóxicos, que demonstrem possibilidade de descambarem de vez para a violência. É um ciclo que começa com discussões, ameaças, depois seguem para empurrões, beliscos, chutes, quebras de objetos e podem até chegar à morte. Morte de um, ou morte dos dois.
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Bom, hoje, portanto, vou citar algumas situações que envolvem relacionamentos tóxicos. Analise sua vida, não vai deixando passar, porque lá adiante as coisas podem piorar, infelizmente. Alguns sinais: desvalorização do parceiro (a), atitudes grosseiras, ofensas, não respeito às necessidades do outro (a), etc. A continuação de um relacionamento assim só vai levar à progressão da dor! Sem contar que muitas pessoas deixam de ser elas próprias e se perdem de si mesmas. Vivem uma vida que, de fato, não gostariam de manter. Se enrolam de um jeito que se sentem incapazes de ser feliz sozinhas e, então, preferem se manter na relação que já não proporciona nada além do vício de estarem juntos, mesmo que seja uma união que mais nada agrega.
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Eu não sou ninguém para falar nada sobre isso e dar conselhos. Já passei por situação deste tipo e só posso pela experiência de hoje pedir para você tentar sair dessa, se é que está nesse barco. Boa sorte! Se quiserem conversar, estou disponível!
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Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
mundodevariedade2@gmail.com
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