A vítima é uma operadora de telemarketing, que conseguiu chamar a atenção de pessoas dentro do coletivo, que ajudaram e seguraram o rapaz até a chegada da polícia.

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A vítima é uma operadora de telemarketing de 36 anos, que seguia para o trabalho — Foto: André Rodrigues/G1

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A mulher contou que estava a caminho do trabalho, sentada no corredor do ônibus da linha 503 (T. Laranjeiras/ T. Vila Velha), quando o suspeito começou a encostar nela para fechar uma das janelas. Foi quando ela percebeu que ele estava tendo uma ereção.

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“Senti o negócio dele duro no meu sovaco. Eu fiquei com medo de gritar e ele estar armado, com uma faca, não sei. Mas ele estava tão interdito naquilo que estava fazendo que não percebeu quando eu chamei a atenção de uma moça, que viu o negócio dele duro e falou ‘nossa que absurdo’. Um outro homem gritou também para eu pedir ajuda para o cobrador”, contou.

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Dois passageiros seguraram o suspeito até a chegada da Polícia Militar. O ônibus parou em frente à sede da Petrobras, na Reta da Penha, e o homem foi levado para prestar esclarecimentos no DPJ de Vitória.

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“Me senti impotente, tentei agredir ele com a sombrinha, mas eu não sabia se ele talvez estava com uma faca, armado. Ainda bem que a moça viu o meu sinal. Eu oriento a outras mulheres que não fiquem caladas, gritem por socorro se puderem, façam um sinal para alguém perceber. Ele na hora estava tão empolgado no que ele tava fazendo que nem percebeu que eu estava fazendo sinal”, relatou a vítima.

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De acordo com a Polícia Civil, durante o interrogatório o suspeito disse que “não tinha motivos para fazer aquilo”, alegando na sequência ser homossexual.

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Após ser ouvido, o homem foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana e vai responder por importunação sexual. A pena para o ato é de um a cinco anos de reclusão, uma vez que a lei foi sancionada no dia 24 de setembro deste ano e tornou crime a atitude.

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