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Veja publicação original: Corteva Agriscience lança Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio
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Durante os dias 23 e 24 de outubro, a capital paulista receberá a terceira edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio. O evento, que será realizado no Transamerica Expocenter, tem como tema “2030 – O Futuro agora, na Prática” e pretende promover discussões acerca dos principais desafios para fomentar o empoderamento feminino no setor agrícola.
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Por conta disso, a Corteva Agriscience, Divisão Agrícola da DowDuPont, que é uma das patrocinadoras do congresso, apresentará uma série de ações que valorizam a importância das mulheres na agricultura. Quem passar pelo estande da empresa, poderá assistir a episódios da webserie This Is My Story (Esta é a minha história – em português), que mostra depoimentos inspiradores de produtoras rurais do Brasil, Argentina, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, África do Sul, Quênia e Indonésia.
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Entretanto, a grande novidade da Corteva para o 3º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócios é o lançamento da Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio, uma parceria da Fundação Dom Cabral (FDC) e Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) para capacitar as mulheres brasileiras que tiram seu sustento e de suas famílias da atividade no campo.
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O treinamento será apresentado em detalhes durante o painel “O papel da mulher no sucesso do agronegócio brasileiro”, que ocorrerá no primeiro dia do congresso, 23 de outubro, às 13 horas, e será comandado por Ana Cerasoli, diretora de Marketing da Corteva Agriscience na América Latina.
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“Com este projeto queremos proporcionar treinamentos para que mais mulheres possam se desenvolver e se destacar não apenas na agroindústria, mas também em associações e entidades de classe ligadas ao setor”, explica Ana Cerasoli.
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O processo seletivo para a primeira turma, um projeto piloto com 20 mulheres, já está em andamento e as aulas devem começar em fevereiro de 2019. O curso é gratuito e composto por três etapas:
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· Primeiro módulo: carga horária com 32 horas, será realizado em São Paulo (SP), com conteúdo focado em liderança e boas práticas agrícolas;
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· Segundo módulo: 16 horas dedicadas a temas regulatórios e ciência política. Essa etapa será realizada em Brasília (DF). Nessa oportunidade, será debatida a participação da mulher na política e perspectivas no Brasil. Além disso, as participantes terão contato com associação de produtores e entidades governamentais;
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· Terceiro módulo: 24 horas de duração e aplicado na unidade da Fundação Dom Cabral em Nova Lima (MG). Os assuntos estudados serão: sustentabilidade e novas formas de governança. Na ocasião, as participantes do curso terão que desenvolver um projeto estratégico para aprimorar a gestão de uma propriedade rural, de uma comunidade ou de uma associação de produtores. As autoras dos cinco melhores projetos terão a oportunidade de ir aos Estados Unidos onde conhecerão a sede da Corteva Agriscience, visitarão fazendas-modelo e conversarão com produtoras rurais norte-americanas.
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Além das aulas presenciais, haverá ainda seminários online nos quais serão debatidos temas como: liderança e geração de valores, políticas públicas para agronegócio e sustentabilidade.
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A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), a Corteva Agriscience e a Fundação Dom Cabral preveem ampliar o projeto em 2020 com mais 280 vagas.
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De acordo com Viviane Barreto, diretora da Fundação Dom Cabral, “este programa permite à Fundação Dom Cabral realizar a sua missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade por meio da educação, da capacitação e do desenvolvimento de executivos, empresários e gestores públicos. É motivo de orgulho esta iniciativa, focada no desenvolvimento de Mulheres do Agronegócio. Mais mulheres como protagonistas, equilíbrio de gênero, trazem um olhar diverso, diferentes perspectivas, oferecendo às organizações e ao setor a oportunidade de aprimorar a qualidade das decisões tomadas, com impacto direto nos resultados”.
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Já para Luiz Cornacchioni, diretor executivo da ABAG, “as mulheres têm forte presença no setor agropecuário, mas ainda enfrentam desafios, haja vista a última pesquisa realizada pela ABAG em 2017, que aponta que cerca de 45% delas relatam ter sofrido algum tipo de discriminação de gênero no trabalho. Como entidade que tem liderado várias iniciativas voltadas para a valorização das mulheres no agronegócio brasileiro, para a ABAG participar de um projeto que promove, engaja e capacita as mulheres no setor é de extrema importância’’, destaca.
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Por fim, Ana Cerasoli enfatiza que a Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio está em linha com o propósito da Corteva, que é enriquecer a vida de quem produz e de quem consome, garantindo o progresso para as próximas gerações. “A companhia acredita que tem o dever de contribuir para a igualdade de gêneros, e, sabe que, para superar as desigualdades, é preciso fomentar oportunidades e capacitar as mulheres para que ocupem mais cargos de liderança”, conclui.
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Barreiras para alcançar a equidade de gênero
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Ter acesso à capacitação é uma demanda das produtoras constatada em pesquisa realizada com mais de 4 mil mulheres do agro em 17 países e divulgada recentemente pela Corteva Agriscience. O levantamento identificou as principais barreiras que as impedem de ter uma participação plena e bem-sucedida no agronegócio. Como exemplo, no Brasil, 78% das entrevistadas dizem existir desigualdade de gênero no campo e apenas a metade se considera tão bem-sucedida quanto os homens. Além disso, quase 40% das entrevistadas relataram ter renda menor do que os homens e menos acesso a financiamento.
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Para derrubar essas barreiras cinco ações-chave foram identificadas:
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· Mais treinamento em tecnologia (citado por 80%)
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· Mais educação acadêmica (citado por 79%)
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· Mais apoio – jurídico e de outras formas – para ajudar as mulheres na agricultura que sofrem discriminação de gênero (citado por 76%)
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· Comunicar mais amplamente (ao público em geral) os sucessos e contribuições das mulheres na agricultura (citado por 75%)
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· Sensibilizar o público para a discriminação de gênero na agricultura (citado por 74%)
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Mais informações sobre a pesquisa sobre as Mulheres no Agronegócio no Brasil
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· 78% acreditam que existe discriminação de gênero no Brasil (mais do que a média global, que é de 66%).
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· 90% têm muito orgulho do ofício no Brasil (mais do que a média global de 70%).
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· 63% das brasileiras acreditam que atualmente existe menos discriminação do que há 10 anos (dentro da média global).
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· 44% das brasileiras consideram que o País levará em média de uma a três décadas para alcançar equidade entre os gêneros.
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· 49% dizem que ganham menos que os homens.
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· 42% dizem que têm menos acesso a financiamento do que os homens.
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· Para as produtoras brasileiras, família e estabilidade financeira estão no topo das preocupações. Por mais que tenham orgulho do que fazem, o trabalho aparece como uma das últimas prioridades.
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