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Veja publicação original: Mulheres à margem da sociedade é tema de peça no Theatro Vasques
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“Abra a janela e deixe entrar o ar puro e o sol da manhã” tem entrada gratuita, em Mogi das Cruzes. A peça está completando 50 anos e foi vencedora do Prêmio Moliére de 1968
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A peça teatral “Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã” é um dos destaques deste fim de semana do Festival de Inverno Serra do Itapety em Mogi das Cruzes.
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A apresentação será sábado (28), às 20h, no Theatro Vasques. Os interessados devem chegar com uma hora de antecedência para fazer a retirada gratuita dos ingressos.
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O texto da peça é assinado por Antônio Bivar e foi escrito na década de 60. Com essa peça, Bivar recebeu o Prêmio Molière de melhor autor teatral do ano de 1968 em São Paulo.
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A montagem completa a trilogia de peças apresentadas pela Cia. de Teatro As Moças, fundada por Fernanda Cunha e Angela Figueiredo, com o tema de mulheres à margem da sociedade.
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Para a Cia, isso representa a continuidade do intercâmbio cultural criado com o público local no projeto Noites Sem Fim que foi trazido à cidade em 2016.
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O primeiro projeto foi “O Último Beijo”, com direção de André Garolli e o segundo “Noites sem Fim”, com direção de Marco Antônio Pâmio.
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Ambos já tinham como temática o universo feminino contemporâneo, com destaque para mulheres que vivem à margem da sociedade e dentro de um confinamento, imposto por diversos aspectos da vida.
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“Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã” veio, portanto, como a oportunidade de dar continuidade ao tema e falar novamente sobre o mundo feminino e tudo a ele ligado, como relações afetivas, laços familiares, amor e falta dele, amizade e solidão, amarras e liberdade. Assuntos profundos, abordados ora com seriedade, ora com um viés descontraído.
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A peça apresenta as personagens Geni e Heloneida, duas presidiárias de gerações, origens, histórias, experiências e crimes diferentes.
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Elas se conhecem atrás das grades e tentam definir, a partir daquele momento, como será a vida dali para frente. Reveem suas trajetórias interrompidas e se tornam parceiras, pois essa é a única referência de amizade e afeto que lhes resta.
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Assim, diferentemente das duas primeiras peças, em que as personagens estavam confinadas dentro de quitinetes, nesta o confinamento é em uma cela de um presídio, o que pode simbolizar também um manicômio, o purgatório, o inferno ou uma criação das mentes de ambas.
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Ali dentro, elas transitam entre a loucura e a razão, a desorientação e a consciência.
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Mais informações sobre a apresentação podem ser obtidas pelo telefone 4798-6900.
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Abra a janela e deixe entrar o ar puro e o sol da manhã
- Quando: 28 de julho
- Horário: 20h
- Onde: Theatro Vasques
- Classificação: 14 anos
- Quanto: gratuito
- Endereço: Rua Doutor Corrêa, 515, Centro, Mogi das Cruzes
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