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Mulheres lutam contra o machismo no mundo das startups

Saiu no site PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS:

 

Veja publicação original: Mulheres lutam contra o machismo no mundo das startups

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Por Juliana Munaro

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Pesquisa da Associação Brasileira de Startups mostra que quatro entre dez empresas inovadoras no país não têm uma mulher sequer trabalhando. As empreendedoras que conseguiram furar esse bloqueio enfrentaram o preconceito.

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Se empreender já é desafiador, para uma mulher existem barreiras ainda maiores. Mesmo que algumas pesquisas mostrem dados positivos sobre empresas lideradas por elas. Uma pesquisa, feita nos Estados Unidos, mostrou que empresas lideradas por mulheres têm um desempenho 21% maior que a média no país. E nas com pouca diversidade, o desempenho é 30% menor do que a média.

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A startup da empresária Camila Florentino, um marketplace de fornecedores para eventos, que cresce 30% ao mês, está na contramão disso. A empresa dela tem oito funcionárias mulheres – e isso não foi de propósito. “A gente sempre escolheu por competência. A gente faz um formulário pros candidatos e eu oculto a coluna do nome. No final, eu excluo todas as linhas que tiram uma nota inferior e quando descoculto a coluna nome, geralmente aparece mais nome de mulher do que de homem”, explica.

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Vera Kopp, que fundou uma startup há três anos, fica alerta para os perigos de assédio até em um simples networking: “Um convite do tipo vamos jantar comigo que eu te apresento pra fulano… Esse jantar às nove e meia da noite vem com uma intençãozinha um pouco diferente do que quero te apresentar. Quero te apresentar é agora, pega o telefone e liga”.

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Ela largou a carreira de modelo para fundar uma plataforma de contratação de influenciadores digitais. No total são 18 funcionários e um faturamento de mais de R$ 1 milhão por mês. O negócio desperta o interesse de investidores, mas nem sempre foi assim.

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Existe uma pesquisa realizada nos Estados Unidos por Harvard e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts que mostra que o os homens que lideram startups têm 60% mais chances de conseguir um investimento. É muito pelas perguntas e como as apresentações são conduzidas pelos investidores. “Quando os homens fazem um pitch, eles acabam tendo perguntas dos investidores que são diferentes de quando as mulheres fazem a apresentação do negócio”, afirma a consultora Renata Leal.

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Para os homens, números, informações da empresa. Para as mulheres, perguntas como: “você consegue dar conta?”. Para Vera, o preconceito foi ainda mais escancarado e davam a entender que por ser modelo não é muito inteligente: “Isso dói. Teve um pitch que fiz que, no final, ao invés de fazer uma pergunta construtiva, de tamanho de mercado, ou perspectiva do negócio, um dos investidores que estava sentado no painel virou, bateu no ombro do colega que tava do lado e falou: ‘ela é ex-modelo’”.

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Para mudar essa realidade, é preciso pensar no óbvio: inclusão. Segundo a consultora Renata, se houver mais apoio para essas mulheres, com redes que façam com que elas possam se dedicar à vida profissional e à vida pessoal, é possível dar mais base para elas.

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Machismo continua presente
Para quem acha que o machismo está desaparecendo, veja o que as novas gerações já estão enfrentando:

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“Mansplanning é quando um homem começa a explicar alguma coisa pra você por achar que por ser mulher você entende menos aquilo. Em reunião, você percebe alguma coisinha”, afirma a estudante Letícia dos Passos.

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“Por mais que a gente esteja no século XXI, é uma coisa que às vezes as pessoas têm a tendência de colocar as mulheres pra baixo, principalmente os homens”, afirma a estudante Vitória Cursino.

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