Saiu no site JORNAL NACIONAL:
Veja publicação original: Presença de mulheres e negros cresce em campanhas publicitárias
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Pesquisa mostra que o percentual ainda é pequeno em comparação à participação deles na população.
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Uma pesquisa mostra o aumento da presença de mulheres, negros e outras minorias em campanhas de publicidade no Brasil. Mas o percentual ainda é pequeno comparado com a participação deles na população.
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Quem faz compras, sabe: foi-se o tempo em que supermercado era um ambiente feminino. Uma pesquisa exclusiva mostra que a publicidade tem olhado com mais carinho para essas mudanças. Para quem consome e decide a compra. E tem feito esforço para deixar de lado os estereótipos, como mulheres em comerciais de produto de limpeza e apenas homens no papel de profissionais bem-sucedidos.
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O estudo já é feito há três anos, a cada seis meses. Agora, foram analisados 1.822 comerciais que se vê na TV. Comparando os resultados, algumas mudanças aparecem. Por exemplo: na primeira pesquisa, apenas 1% dos homens negros era protagonista das histórias. Esse número subiu para 11%. Entre as mulheres, a participação de negras passou de 4% para 16%.
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Os brancos ainda são maioria. Entre os homens, 75%. E entre as mulheres, 73%. Outras etnias representam 11% entre as mulheres e 14% entre os homens.
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A conclusão, segundo a pesquisa, é que existe uma evolução, mas ainda bem longe do que se espera. “A gente vê mais diversidade, a gente vê mais situações empoderadoras, mas o que a gente vem percebendo é que essas mudanças não vêm acontecendo na velocidade que se espera. E na velocidade que essas discussões estão acontecendo na sociedade”, diz Bel Aquino, responsável pela pesquisa.
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Numa agência de modelos negros, a avaliação é a mesma. “Falta muito ainda para o mercado publicitário crescer e amadurecer, mas até aqui estamos satisfeitos porque os modelos começam a trabalhar e começam acreditar que fazem parte desse negócio”, diz Helder Dias Araújo, dono da HDA Models.
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Um dos sinais dos novos tempos é que acabou a ditadura do cabelo liso e escorrido. Em 65% dos comerciais, as mulheres têm cabelos naturais: ondulados, cacheados ou crespos.
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“As pessoas olham para mim e veem meu cabelo e falam: nossa, é moda. O seu cabelo está na moda, está todo mundo usando. Não, não é moda. Eu me aceitei assim. As pessoas têm que se aceitar. As pessoas têm que ver quem elas são e elas estão escondendo isso. É a coisa mais linda que existe e as pessoas estão camuflando”, afirma a modelo Débora Rodrigues da Silva Oliveira.
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