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Rússia abre inquérito contra brasileiros que assediaram mulher

Saiu no site R7:

 

Veja publicação original:  Rússia abre inquérito contra brasileiros que assediaram mulher

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Por Thais Skodowski

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Ministério do Interior russo aceitou denúncia da ativista Alyona Popova. Torcedores podem ser multados ou até proibidos de entrar no país

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O Ministério do Interior da Rússia abriu um inquérito formal contra os brasileiros que gravaram um vídeo constrangendo uma mulher em Moscou, nos primeiros dias da Copa do Mundo. A informação é do repórter Jamil Chade, do Estado de São Paulo.

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A decisão do governo foi uma resposta à denúncia apresentada pela advogada e ativista russa, Alyona Popova. Em uma carta que foi endereçada a ela, a polícia de Moscou disse que iniciou as investigações.

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O documento que a reportagem do Estado teve acesso é desta segunda-feira (2) e indica que um registro especial foi dado ao caso, dentro do Ministério do Interior.

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Alyona Popova tinha solicitado ao governo que “cidadãos estrangeiros deveriam pedir desculpas publicamente, e para a menina, e todos cidadãos russos diante do sexismo, da falta de respeito às leis da Federação Russa, o desrespeito por um cidadão russo, insultos, humilhação da honra e dignidade de um grupo de pessoas com base em seu gênero.”

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Se forem considerados culpados, os brasileiros poderão sofrer sanções que vão desde multas até a proibição de voltarem a entrar em território russo.

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Na carta ao governo, enviada no dia 20 de junho, Popova citou artigos de leis russas que apontam para punições quanto à humilhação ou insulto. Nesse caso, a multa pode chegar a 3 mil rublos (R$ 175). Também existiria a possibilidade de que os brasileiros sejam denunciados por violência da ordem pública e abusos sexuais. Uma responsabilidade criminal apenas poderia ser atribuída se ficar constatado que o ato tem relação direta com discriminação de sexo, raça ou nacionalidade.

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Vídeo ofensivo

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No vídeo, que agora está sendo investigado, alguns homens pedem para uma mulher que não entende português repetir uma frase com termos chulos. Até o momento, quatro homens que aparecem nas imagens foram identificados.

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Mas esse não foi o único caso, em diferentes publicações disponíveis na internet, torcedores proferem insultos sexistas a jovens ou crianças de diferentes nacionalidades, pedindo para que elas falem palavras grosseiras.

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Apesar da repercussão, Alexey Sororkin, CEO da Copa, minimizou os casos de assédio durante o evento.

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— Incidentes, insultos ou assédios não estão nas estatísticas do COL. Só vi estatísticas positivas até agora e o que vejo aqui não representa um grande problema. Claro que nós pedimos respeito, não importa se é com homens, mulheres ou crianças e contamos com o bom-senso de todos. Queremos que o respeito seja um comportamento comum a todos que estão acompanhando a Copa do Mundo.

 

 

 

 

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