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Veja publicação original: Taxa de suicídio de mulheres cresce mais rápido que de homens, diz estudo
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Homens ainda se matam mais do que mulheres. No entanto, os números de suicídios aumentaram mais de duas vezes mais rápidoentre elas do que entre eles desde 2010.
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A conclusão é do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde (NCHS), um órgão do governo americano que avalia as principais causas de morte no país.
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O estudo, publicado na quinta (14), levou em consideração também números oferecidos pelo CDC, Centro de Controle de Doenças dos EUA. Segundo o relatório, a ocorrência de suicídios cresceu entre homens e mulheres no período entre 2000 e 2016; e sete a cada dez casos destas mortes são de homens.
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Contudo, a taxa de mulheres que morreram por suicídio cresceu 50% entre 2000 e 2016, comparada com 21% de aumento da incidência entre homens. Ao olhar as informações destas mortes a partir de 2010, o aumento de mortes por suicídio entre homens é de cerca de 1% a cada ano, enquanto o número entre mulheres tem um crescimento médio anual de quase 3%.
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A faixa etária de mulheres mais afetadas é aquela em que elas têm entre 45 e 64 anos.
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“Mulheres têm tido filhos mais tarde, quando suas carreiras estão florescendo. Elas cuidam de filhos e têm mais responsabilidades no trabalho, além de terem que tomar conta dos pais que estão envelhecendo [ao mesmo tempo] em que lidam com estresses financeiros”, explicou a professora de psiquiatria da Universidade de Michigan Michelle Riba à edição americana do “Huffington Post”.
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Ela enxerga, porém outras duas fontes de estresse que afetam mulheres e podem estar contribuindo para o crescimento das mortes por suicídio: desigualdade salarial e assédio no trabalho.
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“Temos visto o movimento #MeToo e estas mulheres famosas que foram assediadas por homens, mas e as milhares e milhares de mulheres que têm sido assediadas todos os anos e não tiveram como lidar com os Harvey Weinstein do mundo todo?”, questionou.
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“Elas podem ter transtorno de estresse pós-traumático e não ter condições de avançar em seus empregos porque não querem jogar este jogo com seus supervisores”, analisou.
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