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Governança e as mulheres

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Veja publicação original: Governança e as mulheres

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Por Aline de Oliveira

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Duas mulheres brasileiras criaram há quase um ano o Compliance Women Committee, um comitê formado por mulheres de todo o mundo onde o enfoque é aprofundar as discussões, criar e difundir o conhecimento e viabilizar na prática o empoderamento da mulher associado à promoção da ética nos negócios e na sociedade com enfoque no combate à corrupção. O grupo tem por escopo realizar o desenvolvimento de profissionais para crescimento de carreira, networking, mentoria, pesquisas sobre compliance e combate a corrupção.

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Juliana Oliveira Nascimento, Executiva, Advogada, Docente Especialista em Compliance, Governança Corporativa e Empresarial, e Fundadora do Compliance Women Committee, concedeu uma entrevista exclusiva para Revista Governança Pública onde explicou mais sobre o comitê e a governança pública. Acompanhe aqui no Sollicita um pouco da conversa.

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O que motivou a criação do Compliance Women Committee?

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Juliana Oliveira Nascimento – O Compliance Women Committee foi fundado em setembro de 2017 por mim Juliana Oliveira Nascimento e pela Dra. Anne Caroline Gonçalves Marques de Medeiros Prudêncio com o propósito de abordar e fomentar o empoderamento feminino e da cultura de integridade, compliance, combate a corrupção na sociedade e nos negócios. Devido à relevância que os temas possuem atualmente no contexto mundial, de modo a alcançar uma mudança promova o alcance de uma sociedade livre, justa e solidária, além de fortalecer o Estado Democrático de Direito.

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Qual a importância de debater essas pautas?

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Juliana Oliveira Nascimento – Destaca-se que ainda existe grande disparidade quando há a comparação entre a quantidade de mulheres  que encontram-se no mercado de trabalho  com aquelas que se encontram de forma efetiva em cargos de liderança nas organizações.

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Diante disso, o Compliance Women Committe atua como suporte e presta mentoria, auxiliando no empoderamento feminino contribuindo para que as profissionais da área de Compliance, ou que pretender seguir nesta área de atuação possam se preparar para os desafios encontrados do mundo corporativo. Ainda, evidencia a importância da participação e apoio dos homens neste engajamento. Todos juntos, podemos seguir avançando mais…

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Ainda, por tratar de um grupo abordando um tema tão relevante como Compliance, ética,  Integridade e anticorrupção temos o propósito também de fomentar o tema de Compliance em um campo neutro com a participação de todos, incluindo a sociedade.

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Fonte: http://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_558360/lang–pt/index.htm

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https://www.grantthornton.com.br/press-releases/2017/women-in-business-2017/

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Quantas mulheres fazem parte hoje do Compliance Women Committee?

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Juliana Oliveira Nascimento – Hoje o grupo encontra-se com mais de 300 integrantes que presentes em diversos países além do Brasil como Argentina, Chile, Estados Unidos, Angola, Itália, Portugal entre outros.

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Na Argentina o grupo tem coordenação da Dra. Claudia Paluszkiewicz Diretora da Asociación Argentina de Ética y Compliance, que esteve no lançamento do grupo pelas fundadoras em 2017. Iniciando na Argentina, na sequência, teve o Chile que está sendo coordenado pela excelente profissional Dra. Susana Sierra Diretora da Transparência Internacional. Em ambos países, o trabalho e atuação tem sido excelente.

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Ainda, temos um comitê estratégico formado pelas fundadoras Juliana Oliveira Nascimento, Anne Caroline Prudêncio e pelas profissionais de compliance: Liana Irani Affonso Cunha, Dharana Vieira, Roberta Codignoto, Layla Guilen e Priscila Souza Palhares.

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O Compliance Women Committee esta presente em redes sociais como WhatsApp, Telegram, Facebook, Instagram e LinkedIn.

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Existem mulheres servidoras públicas que fazem parte deste comitê?

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Juliana Oliveira Nascimento – No Compliance Women Committee é composto por mulheres de diversas formações e áreas de atuação, logo incluindo mulheres com atuação na área privada, bem como pública.

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O Compliance Women Committee pretende atuar também na esfera do serviço público, promovendo o programa de integridade na área pública?

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Juliana Oliveira Nascimento – Sim pretendemos atuar em todas as áreas e frente que envolvam as diretrizes do grupo. Neste contexto, se encontra a promoção de programa de integridade pública que agora se encontra sob o contexto de obrigação legal.

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Destaca-se que já tive a oportunidade de em 2016 apresentar projeto inicial de Programa de Integridade Pública à Prefeitura de Curitiba.

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Ademais, tem-se agora a regulamentação da implementação de programas de integridade por órgão públicos, consoante a Portaria do Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União nº 1.089/2018, que institui os procedimentos para estruturação, execução e monitoramento de programas de integridade em cerca de 350 órgãos e entidades do Governo Federal, como as autarquias, ministérios e fundações públicas, vindo a portaria a regulamentar a previsão do Decreto n.º 9.203.2017 que estabeleceu a instituição de programas de integridade em órgãos públicos como parte de uma política de governança.

 

 

 

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