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Veja publicação original: Professores são capacitados em educação para os Direitos Humanos
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Na manhã desta quinta-feira (19), professores do Centro de Ensino Prof. José Nascimento Moraes, no bairro do Vinhais, participaram de uma capacitação com a temática ‘Capacitação em Educação para os Direitos Humanos com foco na mulher’. A atividade marca o início dos estudos para a implementação do projeto curricular que será trabalhado com os estudantes da escola durante o ano letivo de 2018.
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A capacitação, que é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) com as Secretarias de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) e da Mulher (Semu), contou com a apresentação de palestras e momentos de dinâmicas de integração entre os grupos de professores sobre os assuntos que permeiam a questão da educação para os direitos humanos, tendo como objetivo trabalhar a questão dos valores em relação ao respeito ao gênero e à igualdade de direitos.
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De acordo com a coordenadora pedagógica do CE Prof. José Nascimento Moraes, Claudia Regina Pinto Silva, o objetivo da capacitação é estabelecer na escola a cultura de paz, através do respeito, da internacionalização dos valores humanos, da cooperação, da solidariedade e de boas atitudes.
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“A escola enquanto espaço de prevenção necessita que todo o corpo docente, discente e toda a comunidade escolar tenha dentro de si o respeito ao outro e o entendimento de que esses direitos sofrem violações todos os dias e que, por conta disso, precisamos estar em constante vigilância”, disse Claudia Silva.
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Para Andressa Brito, supervisora em Educação de Direitos Humanos da Sedihpop e uma das facilitadoras da capacitação, momentos como esse, de debates e explanação desses temas, vêm fortalecer ainda a importância do ensinamento dos direitos civis, e do aprofundamento e conhecimento da Constituição brasileira nas salas de aula.
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“É sempre muito importante esses momentos informativos que possibilitem a expansão da temática de direitos humanos, ainda mais quando a gente consegue dialogar com professores, que são multiplicadores e que vão conseguir passar isso para os seus alunos, dialogar de forma transversal em suas disciplinas esses aspectos e as temáticas que dizem respeito aos direitos humanos”, afirma Andressa Brito.
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Durante as discussões sobre a temática, também foram abordados assuntos como: os direitos da mulher, a questão da violência doméstica em todas as suas dimensões, e um aprofundamento da Lei Maria da Penha.
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Para a assessora da Secretaria da Mulher (Semu), Janaina Ferreira, trazer esses debates para dentro das salas de aula é, principalmente, uma forma de compreensão de que um dos direitos humanos é a mulher viver sem violência. E esse espaço de conversas e esclarecimento de dúvidas é de suma importância para a concretização dessa conscientização.
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“Muitas vezes os professores estão com casos de relacionamento abusivos em sala de aula, mas não percebem. E nós, promovendo esses debates, trazendo informações, alguns dados, apresentação de casos verídicos, é possível fazer com que eles compreendam como está o mundo em relação à violência contra a mulher e possam auxiliar na mudança dessa realidade”, reitera a assessora.
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Segundo a professora de Sociologia e Filosofia do CE Prof. José Nascimento Moraes, Magna Sales de Almeida, trazer o conhecimento das leis na teoria e temas de direitos humanos é, verdadeiramente, um esclarecimento do que às vezes é vivenciado na prática em sala de aula.
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Para a professora é importante que no espaço escolar o docente tenha, também, esse olhar além da sala de aula.
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“Nós, enquanto educadores, temos que perceber aquele aluno em sala de aula, às vezes vem de casa com uma série de problemas. Eu quero conhecer o meu aluno. E é importante saber que nós não vamos para a sala de aula só transmitir conhecimento. Nós temos que fazer de uma forma que eu veja um pouco além disso. E como a minha disciplina exige ainda um pouco mais, a questão da criticidade, da reflexão, eu preciso trabalhar muito mais isso. A questão humanitária, a questão do respeito e eu vou trabalhar isso em sala de aula, a questão dos valores envolvendo os direitos humanos”, disse Magna Almeida.
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Já para a professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa, Elizabeth Amorim, esse tipo de formação dá suporte teórico e fortalece os docentes para a discussão saudável e produtiva dentro de sala de aula.
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“Independente da disciplina que nós trabalhamos em sala de aula, nós temos que ter esse conhecimento de mundo, conhecimento geral, para discutir dentro de cada disciplina e trazer esse fortalecimento também para o aluno para ele saber quais são os seus direitos, para que ele possa exigir e garantir seus próprios direitos”, conclui Elizabeth Amorim.
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Professores são capacitados em educação para os Direitos Humanos. (Fotos: Antonio Martins)
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