Saiu no site REVISTA MARIE CLAIRE:
Veja publicação original: “Estamos avançando, mas ainda falta muito”, diz Patrícia Poeta sobre mulheres no trabalho
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Com exclusividade para Marie Claire, apresentadora reflete sobre progressos que testemunhou em duas décadas na comunicação e fala de sua estreia como modelo para uma campanha de moda
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Quando Patrícia Poeta concluiu o ensino superior no Rio Grande do Sul e deu os primeiros passos no jornalismo, o mundo para as mulheres no mercado de trabalho era tão ou mais difícil que hoje. Jovens cheias de energia e talento para cargos de liderança, como ela na época, precisavam provar que eram, sim, tão capazes quanto os homens se quisessem ser reconhecidas.
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“Para ser ouvida nas reuniões e defender ideias que beneficiariam a equipe era necessário ser mais efusiva”, contou a apresentadora do “É de Casa” à Marie Claire. “Quem começava muito jovem, como foi meu caso, precisava mostrar que estava ali porque tinha opiniões próprias”.
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Mas em seus vinte anos de profissão, com a bancada no “Jornal Nacional” no currículo, Patrícia viu o mundo evoluir no que diz respeito à presença das mulheres em cargos de chefia. “Desde que comecei até hoje pude acompanhar profissionais femininas conquistando mais espaço e ocupando cargos importantes, coisa que não tinha no meu início de carreira.
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Um dilema, porém, não mudou: a disparidade salarial em relação aos homens permanece estática em praticamente todos os setores, inclusive o do entretenimento.
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“Li há pouco tempo uma notícia informando que o ator Matt Smith, intérprete do Príncipe Philip na série ‘The Crown’, tinha salário maior do que o de Claire Foy, protagonista. Hoje ainda vemos essas diferenças”, ressaltou. “Estamos avançando, mas ainda falta muito”.
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MODA
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Além de jornalista, apresentadora e mãe, Patrícia Poeta cavou espaço em sua biografia para incluir mais um item na descrição: a de modelo. Ela acaba de ser fotografada para o lançamento de ENNA, terceira grife do grupo La Moda, detentor da Lança Perfume e MyFavoriteThing(s).
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“São duas estreias ao mesmo tempo, a minha como modelo e a da marca. Nunca havia feito nenhuma campanha antes, por isso sinto que é uma responsabilidade maior”, disse.
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Patrícia não ingressa na indústria da moda alheia ao que acontece nela. Quando se mudou para Nova York para ser correspondente, passou a acompanhar de perto a semana de moda da cidade, uma das mais badaladas do mundo. “Eu conferia todas as tendências”, garantiu.
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Mas isso não era só lá. “Em todas as minhas viagens sempre fiz questão de adquirir alguma peça ou acessório que representasse a cultura local para misturar com as roupas que tenho no Brasil. Ano passado, fui ao Japão e comprei um casaco grosso com corte oriental que muito lembra uma kimono”, disse. “Também trouxe um sapato mais moderninho, descolado”.
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Na espécie de torre de Babel montada no closet onde Patrícia mora no Rio, o que realmente não pode faltar, porém, são três peças básicas que toda mulher pode ter. “Um par de jeans, um vestido preto básico e um bom sapato, que pode ser scarpin”.
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