Saiu no site AGÊNCIA PATRICIA GALVÃO:
Veja publicação original: Notas públicas em repúdio ao covarde assassinato de Marielle Franco
O Instituto Patrícia Galvão une-se às manifestações de repúdio contra o assassinato covarde e brutal da vereadora Marielle Franco ocorrido ontem no Rio de Janeiro. Pretendiam calar Marielle, uma mulher negra ativista que sempre teve a coragem de usar sua voz contra a violência e os desmandos.
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Não irão nos calar! Agora todas e todos gritamos por justiça! Exigimos apuração rigorosa e responsabilização por mais este crime hediondo!
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#JustiçaParaMarielle #LutoporMarielle #SomosTodasMarielle
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Nota oficial da SPM/Segov – Caso Vereadora Marielle Franco
A Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres vem a público manifestar sua solidariedade aos familiares e amigos da vereadora Marielle Franco neste momento de dor.
Marielle foi morta a tiros na noite de ontem (14), no centro do Rio de Janeiro, no auge dos seus 38 anos de vida. A vereadora era presidente da Comissão da Mulher, líder do movimento negro e defensora dos direitos humanos.
A SPM pede apuração rigorosa do caso as autoridades competentes e segue acompanhando a apuração.
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Nota pública da ONU Brasil sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco
As Nações Unidas no Brasil manifestam consternação com o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL-RJ), na noite desta quarta-feira, 14 de março. Ela foi uma das principais vozes em defesa dos direitos humanos na cidade. Desenvolvia plataforma política relacionada ao enfrentamento do racismo e das desigualdades de gênero e pela eliminação da violência, sobretudo nas periferias e favelas do Rio.
Quinta vereadora mais votada nas eleições municipais de 2016, Marielle era um dos marcos da renovação da participação política das mulheres, diferenciando-se pelo caráter progressista em assuntos sociais no contexto da responsabilidade do Poder Legislativo local.
O Sistema das Nações Unidas no Brasil expressa solidariedade aos familiares e amigos da vereadora e do motorista Anderson Pedro Gomes. Tem expectativa de rigor na investigação do caso e breve elucidação dos fatos pelas autoridades, aguardando a responsabilização da autoria do crime.
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Secretaria da Mulher da Câmara divulga nota oficial sobre o caso Marielle Franco
A bancada feminina, a Procuradoria da Mulher e a Coordenadoria dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados recebem com muito pesar a informação do bruto e cruel assassinato da vereadora Marielle Franco, do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) do Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira, 14 de março, no centro da capital fluminense.
O crime cometido contra uma jovem mulher negra, feminista, de origem humilde, defensora dos direitos humanos, e no exercício de suas funções parlamentares, demonstra ser um grave caso de feminicídio e de violência política contra a mulher que precisa ser imediatamente e ostensivamente investigado pelas autoridades competentes.
Passaremos a acompanhar a apuração do caso para que o contexto e a motivação do crime sejam esclarecidos e os autores sejam devidamente responsabilizados pelo crime hediondo cometido contra Marielle.
Deputada Gorete Pereira
Procuradora da Mulher da Câmara dos Deputados
Deputada Professora Dorinha Seabra Resende
1ª Coordenadora-Adjunta dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados
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Marcha Mundial das Mulheres
A Marcha Mundial das Mulheres vem, por meio desta nota, manifestar seu pesar e profunda indignação com o assassinato da militante feminista e vereadora do PSOL Marielle Franco.
Marielle, mulher negra e oriunda da favela da Maré, foi uma militante de extrema importância para o movimento feminista no Rio de Janeiro, pautando a construção de políticas públicas para as mulheres na cidade – com destaque para o enfrentamento à violência e para a defesa dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Além disso, a vereadora esteve na linha de frente no enfrentamento à intervenção militar no Rio de Janeiro, sendo inclusive nomeada relatora da comissão responsável por acompanhar a intervenção, na câmara municipal da cidade.
Nos juntamos ao coro dos gritos que exigem a apuração do crime, para que seu assassinato não fique impune. Nos solidarizamos com as companheiras e companheiros do PSOL, com sua família e amigos neste momento de dor.
A melhor forma de homenagear uma lutadora como Marielle é continuando sua luta. Esse é o nosso recado para os poderosos. Não arredaremos o pé da construção de uma sociedade mais justa e igualitária para as mulheres e para todo o povo brasileiro.
Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!
Pelo fim da intervenção militar no Rio de Janeiro!
Marielle Franco, presente!
Marcha Mundial das Mulheres
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União de Mulheres de São Paulo e Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos
Nós, da União de Mulheres de São Paulo, estamos de luto pelo assassinato covarde e fascista de Marielle. Marielle presente agora e sempre! Justiça! Não nos calarão.
A Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos solidariza-se com todos os movimentos populares e familiares pelo assassinato brutal de Marielle Franco. Marielle guerreira de luta, presente hoje e sempre!
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Grupo Mulheres do Brasil
O Grupo Mulheres do Brasil manifesta publicamente sua profunda tristeza e indignação pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, na capital do Estado do Rio de Janeiro. Ontem, uma voz ressonante da luta pelas causas da mulher, dos negros e da periferia foi brutalmente calada. Tivemos uma representante do Legislativo, em pleno cumprimento de seu mandato, assassinada. Não vamos nos calar. Vamos reverberar e eternizar o discurso de Marielle e de tantas outras mulheres vítimas da violência no Brasil. Exigimos uma apuração rigorosa e imediata sobre este crime.
Eu #LutoporMarielle #SomosTodasMarielle
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Human Rights Watch Brasil
É preciso dar fim, de uma vez por todas, ao clima de impunidade no Rio de Janeiro, que alimenta o ciclo de violência. Marielle e Anderson são as últimas vítimas, dentre muitas, de um sistema de segurança falido. #JustiçaParaMarielle #JustiçaParaAnderson goo.gl/Cwzd1Q
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Nota Urgente | Anistia Internacional
O Estado, através dos diversos órgãos competentes, deve garantir uma investigação imediata e rigorosa do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro e defensora dos direitos humanos Marielle Franco.
Marielle foi morta a tiros na noite desta quarta feira, 14 de março, no bairro do Estácio na cidade do Rio de Janeiro.
Marielle Franco é reconhecida por sua histórica luta por direitos humanos, especialmente em defesa dos direitos das mulheres negras e moradores de favelas e periferias e na denúncia da violência policial.
Não podem restar dúvidas a respeito do contexto, motivação e autoria do assassinato de Marielle Franco.
#JustiçaParaMarielle
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Nota do PSOL: Marielle Franco, presente!
O Partido Socialismo e Liberdade vem a público manifestar seu pesar diante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de Anderson Pedro Gomes, motorista que a acompanhava.
Estamos ao lado dos familiares, amigos, assessores e dirigentes partidários do PSOL/RJ nesse momento de dor e indignação. A atuação de Marielle como vereadora e ativista dos direitos humanos orgulha toda a militância do PSOL e será honrada na continuidade de sua luta. Não podemos descartar a hipótese de crime político, ou seja, uma execução. Marielle tinha acabado de denunciar a ação brutal e truculenta da PM na região do Irajá, na comunidade de Acari. Além disso, as características do crime com um carro emparelhando com o veículo onde estava a vereadora, efetuando muitos disparos e fugindo em seguida reforçam essa possibilidade. Por isso, exigimos apuração imediata e rigorosa desse crime hediondo. Não nos calaremos!
Marielle, presente!
Partido Socialismo e Liberdade
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Nota da Gestos sobre o assassinato de Marielle Franco
Uma mulher negra, lésbica, periférica, destemida. Uma parlamentar que foi a voz do povo negro e dos pobres no Rio de Janeiro. Com a sua morte, morremos um pouco nós que sonhamos com uma sociedade democrática, sem racismo, machismo e violência. Sua luta não pode ser esquecida.
A Gestos tem como missão fortalecer os direitos humanos e construir sociedades democráticas, equitativas e de paz. Marielle Franco era a personificação desses ideais.
Os assassinatos de Marielle Franco e de Anderson Pedro Gomes são graves violações da democracia e dos direitos humanos. Exigimos a devida apuração do caso e a responsabilização de todas as pessoas envolvidas.
#MariellePresente
Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero
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Nota oficial do CNMP sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco
A presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e procuradora-geral da República, Raquel Dodge, expressa integral apoio ao trabalho dos membros do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, na pessoa do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, em relação às investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Pedro Gomes, em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. A vereadora se notabilizou por ser defensora dos direitos humanos e por dar voz às vítimas de violência no estado.
O Ministério Público está unido e mobilizado em torno do assunto. Foram designados a secretária de Direitos Humanos do CNMP, Ivana Farina, o secretário de Relações Institucionais do CNMP, Nedens Ulisses, e o secretário de Direitos Humanos da PGR, André de Carvalho Ramos, para se reunirem com o procurador-geral de Justiça Eduardo Gussen e autoridades do Estado para acompanharem o início das investigações.
Também na manhã desta quinta-feira (15) Raquel Dodge determinou a instauração de procedimento instrutório de eventual Incidente de Deslocamento de Competência, para possível federalização da persecução penal. Além disso, solicitou à Polícia Federal que, com fundamento na Lei n. 10.446 e no artigo 144-§1º-I da Constituição, adote diligências de investigação necessárias.
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PFDC se manifesta sobre execução de Marielle Franco e Anderson Gomes
Documento pede novos rumos na política de segurança pública
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, se soma às demonstrações de solidariedade às famílias e amigas e amigos de Marielle Franco e Anderson Pedro Gomes, brutalmente assassinados na noite de 14 de março de 2018, na cidade do Rio de Janeiro.
A morte violenta de Marielle escancara as diversas dimensões da gravidade da situação da segurança pública no Brasil. Marielle Franco era mulher, negra, moradora da periferia e defensora de direitos humanos, atributos que caracterizam as vítimas usuais da violência em geral e da própria violência estatal, num país que assassina mais de 60 mil pessoas por ano. (…)
A PFDC espera que as trágicas mortes de Marielle e Anderson provoquem reação nos poderes públicos e na sociedade brasileira em relação aos rumos da política de segurança pública no país. Os modelos atuais estão esgotados e sem reformas democráticas muitas outras vítimas terão que ser pranteadas, como vem ocorrendo há anos.
O cumprimento da sentença proferida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso Favela Nova Brasília – relacionado à violência estatal no próprio Rio de Janeiro –, por todos os órgãos públicos responsáveis, seria um bom começo. A violência no Brasil não é apenas um “caso de polícia” e seu enfrentamento não passa pelo aumento da repressão, mas sim pelo compromisso das instituições governamentais, legislativas e do sistema de justiça, assim como da sociedade, de enfrentar as causas do problema em todas as suas dimensões, tendo sempre a proteção dos direitos fundamentais de toda a população como seu alicerce. Leia na íntegra
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Nota do IBCCRIM
Marielle Franco, mulher negra e a 5ª vereadora mais votada no Rio de Janeiro, foi executada dentro de um carro ontem à noite, após sair de um evento na região central da cidade. Ao menos oito tiros foram disparados contra ela.
Defensora dos direitos humanos na vida e na Câmara do Rio, Marielle nasceu e cresceu na Favela da Maré, onde ao menos 42 pessoas morreram em conflitos no ano passado.
Além da vereadora, foi executado também o motorista Anderson Pedro Gomes, que dirigia o automóvel naquela noite.
Em sua trajetória, Marielle se dedicou a combater as desigualdades de gênero e o racismo, além de denunciar, dentro e fora da vida parlamentar, a violência nas favelas e periferias do Rio de Janeiro.
É hora de discutir mudanças institucionais e práticas para o enfrentamento da violência, sobretudo a violência do Estado.
O IBCCRIM manifesta sua solidariedade à família de Marielle e de Anderson Pedro Gomes, reiterando o seu compromisso em refletir e debater as reformas institucionais da segurança pública, incluindo as polícias, considerando que todo grande desafio exige articulação entre muitas esferas e instituições.
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Nota do Observatório da Intervenção
O Observatório da Intervenção, iniciativa coordenada pelo CESeC juntamente com diversas entidades, vive esse momento não só com profundo pesar, porque Marielle era uma das participantes do Observatório, mas com imensa preocupação. Independentemente da motivação dos autores da execução, o que houve ontem foi um assassinato político. Trata-se de um novo degrau de aprofundamento das dinâmicas de violência no Rio de Janeiro, inaugurando uma nova modalidade de homicídio, o homicídio estritamente político. A morte de Marielle representa uma ameaça aos ativistas de favelas, às lideranças comunitárias e aos defensores de direitos.
A polícia militar precisa dar respostas imediatas que façam cessar suspeitas sobre atuação de seus policiais. A polícia civil deve elucidar o crime de forma exemplar. E sobretudo o comando militar da intervenção federal deve respostas à sociedade. O Rio sob intervenção tem sido o local onde mortes por violência e mortes e agressões por violência policial continuam prevalecendo. É responsabilidade dos interventores deter os crimes de ódio aos defensores de diretos.
Rio de Janeiro, 15 de março de 2018
Silvia Ramos – Coordenadora do Observatório da Intervenção
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