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Faixa acusada de apologia ao estupro é retirada do Spotify após protesto

Saiu no site REVISTA MARIE CLAIRE:

 

Veja publicação original:   Faixa acusada de apologia ao estupro é retirada do Spotify após protesto

 

 

‘Só Surubinha de Leve’, do MC Diguinho, chegou ao topo das faixas mais tocadas na plataforma no Brasil; entenda

 

 

A faixa Só Surubinha de Leve, do MC Diguinho, Uma das músicas com mais streamings Spotify, vem causando muita polêmica por seu conteúdo, que é acusado de fazer apologia ao estupro, e foi retirada da plataforma, onde estava nada menos do que no topo do Brazil Viral.

Nos versos, o funkeiro profere frases como “Taca bebida, depois taca pica e abandona na rua” e “Pode vir sem dinheiro, mas traz uma piranha, aí”, o que deixou muitos internautas revoltados e causou muitas críticas ao artista nas redes sociais.

Diante da aclamação, a Spotify decidiu se manifestar. “Contatamos a distribuidora da música Só Surubinha de Leve a respeitodo ocorrido e, fomos informados que a faixa será retirada da plataforma nas próximas horas, uma vez que o tema foi trazido à nossa atenção. A música está atualmente no Top Viral, pois teve um pico de consumo nos últimos dias”, disse a empresa em comunicado na quarta-feira (17.01).

O vídeo da música no Youtube conta com 14 milhões de visualizações desde dezembro, quando a faixa foi lançada. O clipeoficial, no entanto, ainda tem data de estreia para esta quarta, às 21h. Diguinho, no entanto, decidiu deixar suas redes em modo privado diante da polêmica.

Protestos
Uma das responsáveis por ajudar a chamar atenção para o assunto foi a estudante paraibana Yasmin Formiga. Via redes sociais, ela fez uma publicação onde contesta o conteúdo da faixa e alerta para a apologia ao estupro. “Sua música ajudapara que as raízes da cultura do estupro se estendam. Sua música aumenta a misoginia. Sua música machuca um ser humano. Sua música gera um trauma. Sua música gera a próxima desculpa. Sua música tira mais uma. Sua música é baixa ao ponto de me tornar um objeto desejado na rua”, dizia a publicação do dia 15.01.

As youtubers Carol e Vitória também protestaram com um vídeo-resposta à canção. O vídeo já conta com quase 1 milhão de visualizações. “Essa música é um total desrespeito contra as mulheres”, dizia a descriação.

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