A preocupação com a violência doméstica e com a falta de atendimento adequado pelo poder público levou um grupo de mulheres ligadas ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) a ocupar um prédio da Cohab em Itaquera (zona leste) para fundar, em novembro, uma ocupação feminista.

No local, elas realizam atividades como aulas de ioga, artesanato e rodas de conversa diárias sobre saúde e direitos humanos. Os homens são recebidos uma vez por semana para uma roda de conversa sobre feminismo e práticas de convivência.

Apesar de não contar com nenhum apoio governamental, a Ocupação Feminista Tereza de Benguela (nome em homenagem a uma líder quilombola) atende casos graves, que envolvem acusações de cárcere privado, estupro e crianças retiradas com violência do convívio com as mães. As coordenadoras deixam claro que o objetivo não é concorrer com os serviços públicos, mas fazer uma ponte para garantir o atendimento às mulheres.

Fonte: agora.uol.com.br

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