Durante o programa Fofocalizando desta terça-feira, 26, o foco da discussão foi a possível reconciliação de Naldo Benny e Ellen Cardoso. Após o caso de agressão, ela se pronunciou pela primeira vez no último sábado, 23. “Respeitem o nosso momento, está sendo muito difícil para todos nós, não julguem sem nos conhecer”, disse a Mulher Moranguinho.

Ao comentar sobre o caso, Mara Maravilha declarou que ficou feliz com o desfecho da história e defendeu Naldo. “Aliás, eu já tinha imaginado que isso iria acontecer. Algumas pessoas falam, ‘ah, mas bateu uma vez, vai bater pra sempre’. Eu acredito na regeneração do ser humano, eu acredito no amor que tudo sofre, tudo suporta”, declarou.

Em seguida, Lívia Andrade rebateu o comentário e lembrou que foram sete anos de agressão de Naldo contra Ellen. “O que você tá falando, ‘ah, bateu uma vez, mas o amor, a chance’, então assim, é legal a gente falar que as mulheres têm que ter coragem e seguir uma vida em frente e a mulher não depende de homem nenhum hoje em dia. Então você não tem que aceitar absolutamente nada, nenhum tipo de agressão”, afirmou.

 

Após ouvir a opinião de Lívia, Mara explicou que se o artista voltar a errar será outra situação. “É uma chance que só quem tem direito de dar é ela. É uma família que está sendo restaurada e eu torço realmente pela família. E Naldo, boa sorte pra você como homem, como esposo, como pai de família, e também como artista, porque o público também vai te dar outra chance.”

 

 

“A vida não se acaba por causa dos contratempos, dos furacões que passam na vida de qualquer pessoa. E quem somos nós pra ficar julgando, pegando pega pra tacar. Quem nunca passou por isso, que bom, mas não está livre, ninguém está livre. Eu particularmente fico feliz, entendeu Moranguinho? E tomara a Deus que não volte a acontecer”, completou Mara.

Confira o vídeo:

  • Como denunciar a violência doméstica

No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia, 180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.

 

 

O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.

 

 

A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.

 

 

Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.

 

 

 

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