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Veja publicação original: Portugal inclui Igualdade de Gênero na grade das escolas
O Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular quer promover o estudo da cidadania e do desenvolvimento social nas escolas
Um programa novo foi incluso em 235 escolas públicas e privadas de Portugal. A novidade é o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, que foi aprovado Ministério da Educação e abrange um novo estudo: o da Cidadania e Desenvolvimento.
Estudantes do 1º, 5º, 7º e 10º anos irão participar das mudanças da grade. Eles estão matriculados nos de 2017 e 2018, nos primeiros anos de cada um dos três ciclos do ensino, se assemelhando ao método de brasileiro. Além disso, lá o ensino médio é chamado de “ensino secundário”.
Em entrevista para o G1, o governo de Portugal contou que prevê maior liberdade para as escolas definirem comovão distribuir as aulas no decorrer do período.
De acordo com as autoridades locais, o objetivo é “que os estudantes desenvolvam e participem ativamente em projetos que promovam a construção de sociedades mais justas e inclusivas, no quadro da Democracia, do respeito pela diversidade e da defesa dos direitos humanos”.
A metodologia
Os conteúdos são separados em três grupos: o primeiro tem temas que obrigatoriamente todos os alunos aderentes ao projeto devem participar. Nesse tópico estão inclusos conteúdos como Direitos Humanos e Igualdade de Gênero.
No segundo, as temáticas devem surgir em pelo menos dois dos três tópicos propostos. Já os conteúdos do terceiro grupo são como as optativas, no qual a escola tem a liberdade de aplicar em sala quando quiser. As disciplinas completas são:
- Grupo 1: direitos humanos, igualdade de gênero, interculturalidade, desenvolvimento sustentável, educação ambiental e saúde
- Grupo 2: mídia, instituições e participação democrática, literacia financeira e educação para o consumo, sexualidade e segurança rodoviária
- Grupo 3: empreendedorismo, mundo do Trabalho, risco, segurança, defesa e paz, bem-estar animal, voluntariado, outras (de acordo com as necessidades de educação para a cidadania diagnosticadas pela escola)
O projeto
O projeto, que foi assinado em junho desse ano pelo secretário de Estado da Educação, João Miguel Marques da Costa, oferece às escolas o poder de escolha entre aderir ou não ao programa. A ideia é desenvolver um estudante que tenha responsabilidade, cidadania e exigência.
Entre outras diretrizes, um dos principais de acordo com o governo é a “garantia de uma escola inclusiva, cuja diversidade, flexibilidade, inovação e personalização respondem à heterogeneidade dos alunos, eliminando obstáculos de acesso ao currículo e às aprendizagens, adequando estas ao perfil dos alunos”.