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#MeToo: campanha mostra a dimensão do assédio sexual a mulheres

Saiu no site REVISTA NOVA COSMOPOLITAN:

 

Veja publicação original:  #MeToo: campanha mostra a dimensão do assédio sexual a mulheres

 

Desde que a campanha foi lançada, na noite de sábado, mais de 500 mil pessoas denunciaram ter sofrido algum tipo de abuso sexual.

Por Malu Pinheiro

 

No último sábado (14/10), surgiu uma onda de denúncias sobre assédio sexual a partir do termo #MeToo (em português, eu também) por mulheres de todo o mundo. Isso porque a atriz Alyssa Milano pediu em seu Twitter que vítimas que já sofreram algum tipo de assédio se pronunciassem em solidariedade. “Se todas as mulheres que foram assediadas ou abusadas sexualmente escrevessem ‘eu também’, nós daríamos conta da dimensão do problema”, postou na sua rede. E foi exatamente o que aconteceu! A hashtag já foi usada mais de 500 mil vezes.

Esse movimento veio à tona pois, no dia 5 de outubro, os jornais New York Times e New Yorker denunciaram um dos nomes mais poderosos de Hollywood, Harvey Weinstein, em um grande escândalo sexual. Ele foi acusado por estupro e agressão sexual por mais de 20 mulheres, incluindoAngelina Jolie e Rose McGowan.

O produtor, que alega que todas as relações sexuais que teve foram consensuais, foi levado na última quinta-feira, dia 12, para uma clínica em Arizona, para tratamento, segundo sua assessoria, de “compulsão sexual e distúrbios emocionais”.

Hoje, terça-feira (17/10), a atriz Reese Witherspoon contou que aos 16 anos sofreu abuso sexual por um diretor. Na época, ela foi aconselhada a ficar em silêncio pelos agentes e produtores. America Ferrera, também atriz, disse que foi abusada pela primeira vez aos 9 anos.

Além das milhares de pessoas que estão compartilhando denúncias, outras celebridades também se manifestaram com a hashtag. É o caso de Anna PaquinPatricia ArquetteDebra MessingAnika Noni Rose e a cantora Lady Gaga.

Muitas das celebridades que afirmaram já terem sido abusadas, disseram que foram aconselhadas a ficar em silêncio ou tinham medo de revelar algo desse tipo, pois poderia, de alguma forma, prejudicar sua profissão. Hoje elas estão falando sobre isso. E nós também. Vamos continuar —juntas — na luta contra o assédio!

 

 

 

 

 

 

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