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Coisas que nenhuma mulher deveria abrir mão para mostrar competência

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Veja publicação original:   Coisas que nenhuma mulher deveria abrir mão para mostrar competência

Por Heloísa Noronha

Num mundo em que a diferença salarial entre homens e mulheres com a mesma função ainda são gritantes, entre outras desigualdades de gênero, não é difícil encontram quem tente abdicar de certas coisas no trabalho – como vida pessoal ou vaidade – para conquistar confiança e transmitir uma imagem mais eficiente. Esse tipo de atitude, porém, só contribui para que o empoderamento feminino seja sufocado e a sociedade continue a reforça preconceitos. Toda mulher tem direito a:

Demonstrar gentileza

Com medo de parecerem fracas ou vulneráveis, algumas mulheres tentam sufocar a tendência natural de propor ajuda quando percebem que algum colega está em apuros. Nenhuma mulher – aliás, nenhuma pessoa – deveria reprimir a gentileza, e sim potencializá-la. Atitudes de generosidade e empatia elevam o bem-estar, tiram a atenção dos problemas pessoais e com isso aumentam o senso de autoconfiança e otimismo em nossa vida – o que repercute diretamente no desempenho profissional.

Ser assertiva

Isso vale, principalmente, nas situações em que é preciso se impor, exercer a liderança e barganhar algo. Estudos apontam que quando as mulheres negociam uma promoção ou aumento salarial são mais propensas do que os homens, que agem da mesma forma, a serem taxadas de agressivas, intimidadoras e até mandonas. Por outro lado, quando se opõem a algo ou alguém, são consideradas emotivas. No fim das contas, muitas passam a adotar uma postura passiva para evitar esses rótulos, pensando que assim serão percebidas como mais maduras e competentes. É possível escapar dessa armadilha falando e pedindo o que deseja de maneira assertiva, com argumentos claros e convincentes.

 

 

Defender valores pessoais

Os valores são nossos princípios na vida, representam o que somos e, portanto, nossas metas e ações precisam estar alinhadas com eles. Quando abrimos mão de nossos valores pessoais em prol de alcançar postos mais altos na carreira a conexão com o propósito de vida é prejudicada. Há o risco de experimentar uma sensação de vazio, insatisfação constante e de se colocar à mercê de quem quer impressionar ou agradar.

Vida fora da empresa

Fazer horas extras em excesso, abrir mão das férias e constantemente levar trabalho para terminar em casa no fim de semana são estratégias furadas para provar o valor profissional. Essas táticas nem sempre dão certo porque podem ser interpretadas como desorganização, lerdeza, inabilidade para lidar com o tempo e falta de foco. Nenhuma mulher precisa fazer de conta de que coloca a vida profissional em primeiro plano para provar sua competência. A chave está em equilibrar as demandas e vontades de todas as áreas e entender que se divertir e se desligar do trabalho nos momentos de descanso é fundamental para garantir a energia necessária para um carreira promissora.

 

 

Vaidade

Cuidar de si mesma não é sinal de futilidade ou frescura, e sim de amor próprio e autoestima em dia. Bancar a invisível ou a relaxada não ajuda em nada a mudar a percepção das pessoas – quem costuma julgar os outros pela aparência sempre fará isso, de um modo ou de outro. Ninguém deveria abrir mão da própria essência e autenticidade para agradar os outros e mostrar que trabalha de acordo com o que esperam. Sem contar que acreditar que o visual de uma mulher deve indicar seu nível de competência é um conceito machista e ultrapassado.

 

 

Se posicionar de igual para igual em ambientes predominantemente masculinos

A forma de falar, de se colocar e de se comportar compõem a construção da imagem profissional de qualquer pessoa. Toda mulher deve se manter firme e segura mesmo em locais com maior incidência de homens, sem se vitimizar ou fazer a linha frágil para conseguir ser ouvida. Isso não significa se masculinizar, mas sim deixar as questões de gênero fora do escritório e ser tratada como uma pessoa.

 

 

Intuição

Biologicamente e culturalmente, as mulheres foram condicionadas a exercitar mais a própria intuição (sim, porque os homens também a têm) e a fazer uma boa leitura dos sentimentos alheios. Essa é uma ferramenta que não deve ser menosprezada, pois pode ter o papel de diferencial em qualquer carreira. A sabedoria consiste em transcrevê-la em um discurso racional e compreensível aos colegas e chefes.

 

FONTES: Flávia Tavernari, coach especialista em grandes mudanças e fundadora da empresa O Sabático, do Rio de Janeiro (RJ); Gláucia Mc Kinney, coach de carreiras especializada em aumento de performance e pós-graduanda em Gestão Empresarial pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), de São Paulo (SP); Lilian Bertin, empresária, palestrante de carreira, especialista em programação neurolinguística e líder do movimento “Como Você Consegue”, de Sorocaba (SP); Marcela Rangel, especialista em inteligência emocional e psicologia positiva, do Rio de Janeiro (RJ); Renata Abreu, coach e autora do livro “Felicidade feminina – Uma escolha possível com práticas da psicologia positiva” (Ed. Leader), do Rio de Janeiro (RJ), e Rosana Daniele Marques, gerente de gestão de pessoas da empresa
 

 

 

 

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