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Comdim faz capacitação para enfrentamento à violência contra mulheres

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O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) irá realizar uma capacitação com os profissionais da saúde com foco na orientação para os casos de notificações compulsórias de casos de violência da mulher. O encontro será no dia 23 deste mês, na Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (Deam).

 

 

“Ao longo das reuniões da Rede de enfrentamento e atendimento às mulheres, percebemos algumas dúvidas dos profissionais da saúde em relação ao preenchimento das notificações compulsórias, quem recebe as notificações da rede e também percebemos a necessidade de uma capacitação”, explica Carliane Pinheiro, Kaká, presidente do Comdim.

 

 

De acordo com a representante do Comdim, o papel dos profissionais é importante uma vez que se trabalha em conjunto. “Se um lado falhar, toda a rede falhou, a situação de violência precisa ser percebida pelos profissionais, agentes de saúde, técnicos de enfermagem”, afirma.

 

 

As vítimas buscam apoio no serviço de saúde quando procuram o serviço precisam ser acolhidas e encaminhadas corretamente à Rede, Caso isso não ocorra, Kaká alerta que a vítima de violência pode percorrer a “rota crítica”. “Ela pode desistir e acabar sendo morta. A rede vem se reunindo e fazendo levantamento de prioridades. A capacitação é fundamental”, acrescenta.

Renata Teixeira Jardim, advogada, feminista e integrante do coletivo feminino Plural e do Comitê Latino- americano de Defesa das Mulheres (Cladem) Brasil, coordenadora do Centro de Referência de Atendimento às Mulheres Patrícia Esber, de Canoas, será a responsável por falar sobre o tema neste dia.

 

 

De acordo com ela, a ideia é capacitar os profissionais que fazem parte da rede para promover uma escuta qualificada, organizar o atendimento com atenção mais uniforme e ainda produzir dados sobre os casos que deixam de ser registrados. “Notificação é uma forma de quantificar os casos de violência que ocorrem e assim para monitorar as situações”, detalha.

 

 

As fichas de notificação compulsória não têm a finalidade de criminalizar e sim ajudar as mulheres, orientar para que possam sair da situação de violência. “Muitos serviços que não são especializados acreditam que não precisam fazer essa escuta ou se eximem da responsabilidade. Acreditamos que a responsabilidade é de todos os profissionais que atendem casos de violência. Penso que é preciso olhar para essa mulher, orientar e auxiliar”, defende Renata.

 

 

Serviço
O que é? Capacitação da rede de enfrentamento à violência contra a mulher, direcionado aos profissionais que atuam na rede de atendimento contra a violência doméstica

Quando? 23 de outubro

Onde? Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (Deam)

 

 

 

 

 

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