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Veja publicação original: O que o Brexit muda na vida das mulheres?
Como as novas barreiras financeiras entre os países muda a vida e o trabalho das mulheres
Menos postos de liderança, menos diversidade nas empresas e menos exemplos de boas práticas a serem seguidos. Essa deve ser a nova realidade de um mundo marcado pele separatismo como o brexit.
Durante a mesa “O que uma economia desglobalizada significa para nossas economias”, no Women’s Fórum, que acontece hoje e amanhã em Paris, CEOs do mercado financeiro debateram o impacto na vida das mulheres de uma nova lógica financeira, marcada pelas barreiras entre países e o protecionismo, como as que devem ditar as mudanças regulatórias na Gra-bretanha após o Brexit.
“Em um mundo desglobalizado, uma mulher japonesa – que não pode trabalhar em um banco japonês – não poderá trabalhar em um banco internacional”, disse o CEO do banco de investimentos UBS, Andrea Orcel.
Já o presidente do Rothschild Asset Management, Michel Woods, atentou para o fato de que a disseminação de boas práticas internacionais de empoderamento feminino e inclusão de mulheres no mercado de trabalho ficarão prejudicadas. “Não conhecerão exemplos”, afirmou.
Para reduzir o impacto dessas mudanças, Karin Van Gennip, CEO da companhia de seguros ING, na França, disse que é preciso focar na contratação de mulheres para cargos de liderança. “Encontre as candidatas, não importa o quanto isso demore”, disse. “Nunca mais diga que não consegue encontrar mulheres para preencher um cargo de liderança”, cutucou a executiva, referindo-se a fala de Andrea Orcel, sobre a dificuldade de preencher quadros de comando com mulheres.
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