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Veja publicação original: SP: agressor sexual pediu ao juiz para ser internado
Após ejacular em uma mulher na última terça, ele esfregou o pênis em outra vítima neste sábado; polícia pediu um exame psiquiátrico dele
A polícia pediu um exame psiquiátrico do abusador sexual preso pela segunda vez nesta semana em São Paulo. Diego Ferreira de Novaes tirou o pênis para fora e passou no braço de uma mulher, dentro de um ônibus, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, neste sábado.
O delegado Rogério Nadder também encaminhou um pedido de prisão para Diego Ferreira de Novaes. Informalmente, o policial revelou que o acusado confessou ter pedido ao juiz para ser internado.
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Nesta sexta, o pai do rapaz já tinha feito um apelo para que o filho fosse internado imediatamente. “Ele estando internado é bom para ele, bom para mim e todo mundo fica em paz”, afirmou em entrevista ao repórter Agostinho Teixeira, da Rádio Bandeirantes.
Salvador, pai de Diego Ferreira de Novais, disse que o filho é uma pessoa doente e a família sozinha não tem como pagar o tratamento. “Eu sou aposentado e ganho um salário [mínimo], não vou mentir para você”, contou ao ser questionado se conseguiria arcar com os custos.
Na última terça-feira (29), ele chegou a ser preso após ejacular em uma mulher também dentro de um ônibus. Apesar de ter sido levado para a delegacia, Diego – que já possuía cinco passagens pela polícia – foi liberado, já que o juiz Eugênio Amaral Souza disse que “não houve constrangimento ou tampouco violência” que justificasse classificar o caso como estupro, apesar de ter dito que o caso é “bastante grave”.
“Era um crime anunciado”
A afirmação é da promotora de Justiça, Maria Gabriela Manssur, que atua há 10 anos no combate a violência contra mulher. Segundo ela, a conduta do abusador sexual demonstra uma personalidade voltada para a reincidência, como ocorre na violência doméstica, por exemplo.
Ela disse que respeita a posição do colega do Ministério Público, que pediu a liberação do abusador durante a semana, mas não concorda.
Maria Gabriela, que atuou no caso Champinha, defende que estuprador só saia da cadeia com laudo médico autorizando.
Vítima estava desesperada”
Uma das testemunhas que estava perto do local onde ocorreu abuso sexual conversou com a BandNews FM. Everton Santos trabalhava perto do local e notou que um ônibus estava parado na rua. “Achei que estava quebrado e fui falar com o motorista”, disse.
Em seguida, ele descobriu que se tratava de mais um caso de abuso sexual dentro de um ônibus.”Estava todo mundo revoltado, querendo bater nele”, explicou. “A vítima estava chorando, desesperada. É uma situação constrangedora”, lamentou.
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