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Mulheres compartilham seus casos de assédio sexual no transporte

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Veja publicação original:  Mulheres compartilham seus casos de assédio sexual no transporte
Por Camila Bahia Braga

Com as hashtags #MeuMotoristaAbusador e #MeuMotoristaAssediador, assunto é discutido nas redes sociais

 

Depois de ter sofrido violência sexual por um motorista da Uber (agora desconectado da empresa), a escritora Clara Averbuck transformou a dor em ação: na última segunda-feira (28), com o apoio de outras mulheres, ela lançou as hashtags #MeuMotoristaAssediador e #MeuMotoristaAbusador.

A campanha incentiva as mulheres a denunciarem seus casos de abuso no transporte particular e público. Só a partir da exposição e discussão de um tema é possível haver movimentos de mudança.

Espera-se que as empresas de transporte promovam a conscientização de seus colaboradores sobre a violência contra a mulher. Nas palavras de Clara, que ensinem que “mulher bêbada não tá te convidando”, “não é para dar em cima da passageira”. O mínimo — que tantas vezes não é praticado, colocando a vida e os direitos das mulheres em risco.

Clara publicou um vídeo hoje esclarecendo alguns pontos sobre o acontecimento, a definição de estupro, as cobranças sobre o agressor e tudo que tem vivido.

As hashtags já foram compartilhadas centenas de vezes, no Facebook, Instagram e Twitter, colocando luz sobre a gravidade do problema.

As histórias envolvem mulheres de diferentes idades, classes e lugares.
E as denúncias não são exclusivas de apenas uma empresa.
A atleta Joanna Maranhão usou o Instagram para prestar solidariedade a Clara Averbuck, relembrar o pesadelo dos próprios assédios e como a violência sexual ataca a maior parte das mulheres no Brasil e no mundo.

 

 

 

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