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Veja publicação original: Saiba como as mulheres serão atingidas com novas regras de trabalhistas
Uma grande mudança nos direitos trabalhistas das mulheres está sendo votada pelo Senado, através da Reforma Trabalhista.
O texto permite que grávidas ou mulheres que estão amamentando trabalhem em lugares com condições insalubres (ou seja, que podem fazer mal à saúde, como vento, frio, calor, radiação e barulho em excesso). Atualmente, as empresas precisam contratar outra pessoa para a função durante esse tempo.
Com a terceirizaçãp irrestrita aprovada por Michael Temer, as mulheres que, historicamente, enfrentam grandes desafios no mercado de trabalho, poderão sofrer ainda mais perdas do que o restante dos trabalhadores.
Isto porque a trabalhadora brasileira já ganha, em média, 76% do valor do salário ue ohoeme ganha, segundo pesquisa do IBGE divulgada em 2016.
A terceirização, segundo pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), abaixa ainda mais os salários: quem é contratado por esta modalidade ganha 24,7% menos do que contratados diretos (e trabalha três horas a mais por semana). Os dados são de 2013.
Apesar deste panorama desigual e desvantajoso às mulheres, na prática, as empregadas terceirizadas têm licença-maternidade, estabilidade de emprego na gravidez e salário-maternidade garantidos, sim.
O site Vix consultou os advogados trabalhistas Paulo Sergio João, professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Ruslan Stuchi, sócio do escritório Stuchi Advogados, de São Bernardo do Campo (SP) sobre os assuntos.
Fonte: Vix