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Roberta Miranda não se sente mais sozinha no universo sertanejo — e ela agradece. A cantora surgiu no cenário musical na década de 1980, quando o sertanejo era dominado pelas duplas masculinas “bota e chapéu”, como ela mesma define. Nos últimos anos, porém, nomes como como Paula Fernandes, Marília Mendonça, Simone & Simaria e Maiara e Maraisa, a quem Roberta apelidou de “sementinhas”, reivindicaram o gênero musical para si e vêm fazendo barulho por onde passam.
A veterana garante que não há competição entre elas e que sente orgulho de ver as novinhas ocupando espaço. “O sertanejo sempre foi o nicho mais machista da música. Nós temos muitos exemplos femininos no samba, na MPB, mas antes de mim, e agora das meninas, tínhamos poucos nomes de mulheres que fizeram carreira no sertanejo, como Inezita Barroso e Nalva Aguiar. Tenho orgulho de ver as novas cantoras ocuparem um espaço tão grande hoje”, diz a VEJA.
Veja publicação original: Roberta Miranda: ‘Sertanejo era o nicho mais machista da música’