Saiu no site APMP:
Grupo de Trabalho ‘Combate à Violência Contra a Mulher’ reuniu as promotoras e diretoras da APMP Celeste Leite dos Santos, Fabiana Dal’Mas Rocha Paes, Fabíola Sucasas Negrão Covas e Maria Gabriela Prado Manssur; também participou a promotora Silvia Chakian de Toledo Santos
Quatro diretoras da Associação Paulista do Ministério Público (APMP) participaram, no domingo, 28/05, da “Virada Feminina” realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), evento realizado pela Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado, por meio de sua coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, pela Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil (Libra). O Grupo de Trabalho “Combate à Violência Contra a Mulher” reuniu as promotoras de Justiça Celeste Leite dos Santos, uma das diretoras do Departamento de Eventos e Convênios na APMP (e integrante do Conselho de Estudos e Políticas Institucionais/Conepi), Fabiana Dal’Mas Rocha Paes, Fabíola Sucasas Negrão Covas e Maria Gabriela Prado Manssur, diretoras do Departamento APMP Mulher. Também participou deste Grupo de Trabalho a promotora de Justiça Silvia Chakian de Toledo Santos.
Ao todo, foram 12 horas consecutivas de atividades e atendimentos às mulheres, incluindo ciclos de palestras e oficinas em torno de seis eixos principais: inserção da mulher na política, empreendedorismo feminino, justiça e cidadania, sustentabilidade, violência e saúde. A coordenação geral foi de Maria Lívia Suplicy, presidente nacional da Libra, e as coordenadoras dos Grupos de Trabalho, além da promotora Maria Gabriela Prado Manssur, foram Mary Lamarca, advogada e presidente estadual da Libra, e Maria Aparecida Pinto, psicóloga, terapeuta holítica, mediadora criminal e conciliadora civil pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) e promotora legal popular do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim).
No Grupo de Trabalho “Combate à Violência Contra Mulher”, a primeira atividade teve como tema “Sistema de Justiça”, com a realização de um Júri simulado de tentativa de feminicídio entre um casal homoafetivo (em que a mulher era transexual). Em seguida, foram debatidas as principais falhas no Sistema de Justiça, os órgãos que o compõem, o percurso que a mulher percorre quando sofre violência e sugestões para aprimoramento. As debatedoras foram as promotora de Justiça Celeste Leite dos Santos e Maria Gabriela Prado Manssur, a juíza Maria Domitila Prado Manssur Domingos, a advogada e coordenadora dos Direitos da Mulher de Taboão da Serra (SP), Sueli Ângelo Amoedo, a defensora pública e integrante do Núcleo Especial de Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem), Paula Santana Machado de Souza, e a delegada de polícia titular da Delegacia de Defesa da Mulher da capital, Samira Viveira Fares.
Depois, houve roda de conversa sobre o tema “As caras da violência contra a mulher”, tendo como debatedores a promotora de Justiça Fabiana Dal’Mas Rocha Paes e o promotor Carlos Bruno Gaya da Costa, e como convidadas a advogada, doutoranda em Sociologia Jurídica pela Universidade de São Paulo (USP) e co-fundadora da Rede Feminista de Juristas (DeFEMde), Marina Ganzarolli, a publicitária, diretora de arte, designer gráfica e ativista transfeminista, Neon Cunha, a advogada, diretora técnica na Secretaria a Justiça e Defesa a Cidadania e coordenadora social de grupos de terceira idade no Itaim Paulista, Ivete dos Reis, a arquiteta, urbanista, escritora e ativista, Stephanie Cristina Mendonça Ribeiro, a vice-presidente da ONG Indígena Uniesp, e a bacharel em Direito Renata Lopes Pereira Barbosa.
Já a roda de conversa “Os filhos da violência” teve como debatedores a promotora de Justiça Fabíola Sucasas Negrão Covas e o filósofo, sociólogo, coordenador dos grupos de reflexōes do projeto “Tempo de Despertar” e co-fundador da “Campanha do Laço” Branco do Brasil, Sérgio Barbosa. Os convidados foram Dinho Lima, empresário e master coach pela Sociedade Latina Americana Coaching, Giselli Ferreira de Souza, atleta, jornalista e idealizadora do projeto “Divas que Correm”, Neide Santos, atleta, empreendedora social e idealizadora do projeto “Vida Corrida” e vencedora do Prêmio Claudia 2016 – Categoria Projeto Social, e Marcello Fernandes, garçom e idealizador do projeto “Rosas do Sertão”.
Na sequência, a roda de conversa “Ressocialização do autor de violência contra a mulher e grupos reflexivos de homens” incluiu a apresentação do projeto “Tempo de Despertar – Ressocialização do autor de violência doméstica e familiar contra as mulheres”, feita pela promotora de Justiça Maria Gabriela Pardo Manssur, tendo como debatedores foram o filósofo e sociólogo Sérgio Barbosa e o psicólogo, sociólogo, mestre em Psicologia Social e coordenador do programa “E agora, José?”, Flávio Urra. Por fim, com mediação da promotora de Justiça Silvia Chakian de Toledo Santos, foram apresentados os projetos “Prevenção da violência doméstica com a estratégia de saúde da família”, do MPSP, pela promotora de Justiça Fabíola Sucasas Negrão Covas, e “Bem Querer Mulher”, por Carla Beira, responsável pela ONG de mesmo nome.
Participou também da “Virada Feminina” na Alesp a presidente de honra e co-fundadora da Libra, associação que congrega lideranças femininas de diversos segmentos da sociedade, Guiomar Milan.
Publicação Original: Diretoras da APMP participam da ‘Virada Feminina’ na Alesp