Saiu no Site REDE JORNAL CONTÁBIL.
Veja a Publicação Original.
Em função da pandemia e do isolamento social, 897,2 mil trabalhadores perderam o emprego de março a setembro de 2020, sendo 588,5 mil mulheres, ou seja, 65,6% dos demitidos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicado pelo governo federal.
Os homens são 60% do total de trabalhadores com carteira profissional, mas representam apenas 34,4% dos demitidos no período citado.
Como nos dois primeiros meses do ano, quando ainda havia saldo positivo de vagas para ambos os sexos, a criação de postos para mulheres também foi menor, elas representam hoje 81% do resultado líquido negativo do Caged em 2020.
De acordo com o economista José Pio Martins, reitor da Universidade Positivo, uma das razões para que as mulheres tenham sido mais atingidas é que elas são maioria nas atividades mais prejudicadas pela crise, como o setor de serviços.
Porém, segundo ele, o que mais preocupa não é só que as mulheres estão saindo mais do mercado de trabalho, mas também demonstram maior dificuldade em retornar ao emprego formal.