A mãe de Jerônima “Maria José Vilas Boas de Siqueira Mesquita” era de uma família de fazendeiros e cafeicultores, sendo uma das poucas mulheres com acesso à educação em sua época, seu pai “José Jerônimo de Mesquita” , filho de um dos maiores comerciantes de pedras preciosas do Império.

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Nossa homenageada perdeu o pai ainda na adolescência e participou  junto com  sua mãe de muitos trabalhos  de assistência social e  movimentos feministas.

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A biografia de Jerônima Mesquita conta que sua genitora teria vendido uma pedra preciosa “diamante cor de rosa”, que ganhou de seu sogro e com o dinheiro comprou o terreno onde foi construído o sanatório São Miguel, na região serrana do Rio de Janeiro, para onde eram encaminhadas crianças e mulheres com tuberculose.

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Jerônima é co-fundadora do movimento Bandeirante, que tinha como objetivo  promover a inserção da mulher em todas as áreas da sociedade. Uma das responsáveis pela criação do Conselho Nacional das Mulheres ( 1947), foi também voluntária da Cruz Vermelha de Paris e depois serviu à Cruz Vermelha  na Suíça.

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Sufragista, lutou incansavelmente pelo direito ao voto feminino no Brasil. Uma brasileira, como tantas outras espalhadas pelo nosso pais, exemplar, a frente do seu tempo.

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A Lei que instituiu a data no Brasil foi a 6.971/1980.

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Registra-se que essa  grande mulher faleceu em 1972.

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A data é importante para a reflexão sobre a equidade de direitos entre homens e mulheres e como construir um mundo mais justo, livre e solidário.

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Qual o seu papel nessa promoção pela equidade?

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Cláudia Santos Garcia

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Promotora de Justiça

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