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Conheça Karen Sparck Jones, criadora do conceito dos sites de busca

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O Google não existiria sem o trabalho da programadora britânica

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Se hoje você digita algo em um site de busca e recebe respostas em segundos, agradeça à britânica Karen Sparck Jones. É que ao invés de tentar ensinar às pessoas a usar um código para a operação dos computadores, como faziam a maioria dos cientistas, Sparck Jones ensinou os computadores a entender uma linguagem comum.

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O conceito, conhecido como “freqüência inversa do termo”, é a base dos sistemas de busca e localização. Eles analisam os termos que mais aparecem nos textos e os cruzam com um sistema de filtro, mostrando a relevância dos temas para a busca.

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Sparck Jones nasceu em agosto de 1935 no condado de Yorkshire, e morreu de câncer aos 71 anos, em 2007, no condado de Cambridgeshire. Ela desenvolveu seus estudos na Universidade de Cambridge, sempre na Inglaterra, na qual trabalhou entre 1974 e 2002.

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Pouco antes de morrer, ela disse em uma entrevista à Sociedade Britânica de Computação que “qualquer coisa que aplica indexação ponderada usando qualquer informação estatística estará usando uma função de ponderação que eu publiquei em 1972.” Em 2008, a mesma sociedade criou o prêmio Karen Sparck Jones, que reconhece pesquisadores na área de recuperação de informação

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Até hoje, pesquisadores ainda aplicam as fórmulas criadas por ela. Algumas das ideias e teorias que ela desenvolveu têm começado a ser colocadas em prática em pesquisas sobre inteligência artificial.

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Sempre engajada nas causas feministas e defensora da maior inclusão das mulheres na computação, Sparck Jones cunhou uma frase que ficou conhecida: “a computação é muito importante para ser deixada aos homens”.

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E, muito antes do impacto do trabalho de engenheiros e da moralidade do Vale do Silício começarem a ser questionados, ela alertou: “existe uma interação entre o contexto e a tarefa de programar. Você não precisa ter uma discussão filosófica cada vez que coloca os dedos em um teclado, mas como a computação está se espalhando cada vez mais longe na vida das pessoas, é preciso pensar sobre isso.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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