Bela é uma garota durona: ela é uma leitora ávida em uma pequena cidade na França em 1800 (ela poderia ser a próxima Mary Shelley!) que ensina a lição de que as mulheres devem ser inteligentes e pensar por elas mesmas.
Bela também tem ambições (“eu quero mais que a vida no interior”) que não têm nada a ver com casamento e família. Basta olhar para como ela rejeita o arrogante Gastão, que é, aos olhos de todos os outros, o solteiro mais cobiçado em toda a aldeia!
Depois de se apresentar como uma prisioneira voluntária para libertar seu pai, ela não cede às ordens da Fera. Pelo contrário, Bela praticamente força a Fera a mudar e a se comportar como um ser humano decente se ele quiser que ela lhe dê cinco minutos de seu tempo.
Infelizmente, no final do filme, a velha história “príncipe encontra princesa” se repete, misturando o mito do amor romântico com a síndrome de Estocolmo.
Afinal, a beleza está no interior… especialmente se é no interior de um príncipe multimilionário.
Moral da história:
Há feminismo, mas é bem pouquinho.